Depois de Montillo reforçar sua insatisfação para o presidente Gilvan de Pinho Tavares, em reunião realizada na última segunda-feira e revelada pelo LANCENET!, o meia argentino ficou mais perto do Corinthians. Com o ultimato e a realidade trazida à tona de que será quase impossível igualar o salário oferecido pelos paulistas, a diretoria celeste, com anuência de Gilvan, entrou em contato com os dirigentes corintianos e pediu que os mesmos se desloquem até Belo Horizonte.
O objetivo da conversa é fazer com que a diferença da oferta corintiana (8,5 milhões de euros) diminua em relação ao pedido inicial dos mineiros (15 milhões de euros). Em outras palavras, a intenção é conversar para negociar, mesmo que para isso seja necessária a inclusão de jogadores.
O problema é que o Corinthians não está mais disposto a negociar. O clube – que julga ter feito uma proposta ótima, acima dos padrões do futebol brasileiro – acredita que não compensará viajar até a capital mineira para escutar lamentações quanto à oferta ou um pedido para que o valor seja aumentado de maneira substancial.
Uma das pessoas envolvidas na negociação informou à reportagem do LANCENET! que, para viajar até Belo Horizonte, um pré-acordo já deverá estar definido, com uma contraproposta que seja de fácil aceitação e pagamento.
– O que adianta ir até lá para ouvir, ouvir, ouvir. Se eles quiserem vender por um valor que seja compatível ao que a gente pretende pagar, eles que nos informem antes – explicou uma das pessoas do Timão.
A possibilidade de o Corinthians fechar da maneira que deseja é considerada grande, já que o clube mineiro avisou Montillo de que dificilmente terá condições de igualar os números. O jogador quer receber próximo de R$ 500 mil mensais, como oferecido pelo Timão – ele ainda ganharia 1,8 milhão de euros de luvas.
O clube celeste está em crise financeira, inclusive, com atraso de salário de atletas, membros da comissão técnica e funcionários. Atualmente, o camisa 10 recebe cerca de R$ 180 mil mensais. Seu contrato vai até agosto de 2015.
– O Montillo faz parte do nosso planejamento. Temos que tentar solucionar essa situação que foi criada por causa do salário irreal que um clube de São Paulo ofereceu. O atleta chegou a nos procurar, conversar, para falar que deseja salários próximos aos oferecidos a ele – afirmou Gilvan de Pinho Tavarez, em tom de desânimo e preocupação, em entrevista à TV Bandeirantes.
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