Mário Gobbi ordenou que o logo da Apito Promocional fosse retirado do uniforme contra o Sport. No espaço foi inserido o anúncio da Poderoso Timão, loja oficial do clube |
O Corinthians ainda não recebeu algumas parcelas do contrato de patrocínio firmado com a Apito Promocional. A empresa fechou acordo em agosto para exibir anúncio no uniforme por sete partidas do Brasileirão e pagaria R$ 1,5 milhão ao Corinthians. Mas a dívida é de pouco mais de R$ 1 milhão. O departamento jurídico do clube informou que acredita em um desfecho “amigável”, entretanto adiantou que levará o assunto à Justiça caso o valor pendente não seja quitado.
Irritado com a falta de pagamento das parcelas do patrocínio, o presidente do Corinthians, Mário Gobbi, ordenou que a propaganda da Apito Promocional fosse retirada do uniforme antes do prazo pré-estabelecido (o sexto jogo já não tinha o anúncio).
“O Corinthians aguarda posição da empresa, mas acreditamos que esse assunto será resolvido. A informação que nos foi passada foi a de que houve atraso (no pagamento) porque não eles não tiveram o retorno esperado com a promoção. Mas deve ser acertado isso em breve. Se não houver uma definição até o fim do ano, aí levaremos essa questão para a esfera judicial”, informou ao UOL Esporte o diretor jurídico do Corinthians, Luis Alberto Bussab.
A reportagem entrou em contato no fim da tarde de terça-feira com a Apito Promocional. A empresa informou que o assunto seria repassado à diretoria, havendo retorno nesta quarta-feira.
A Apito Promocional comercializa títulos de capitalização com foco direcionado ao Mundial de Clubes, oferecendo 120 viagens com ingressos para o Japão, além de 12 motos e 12 carros.
Patrocínio master
O Corinthians busca um patrocinador master desde o começo de abril deste ano. A ideia inicial era fechar contrato master para a camisa no valor de R$ 40 milhões, mas as negociações com interessados não avançaram.
Para minimizar a ausência de um investidor, o clube fechou patrocínios pontuais na campanha da Libertadores, faturando mais de R$ 7 milhões. A Iveco, por exemplo, pagou R$ 3,6 milhões para ter sua logomarca estampada nos três jogos das finais da competição.
O departamento de marketing do Corinthians diz ter como trunfo a participação do time no Mundial de Clubes, da Fifa. Para o torneio no Japão, será permitido apenas um patrocinador no uniforme. Essa restrição aumentará a concorrência e, consequentemente, tornará a camisa mais valiosa, sustenta o vice-presidente do clube, Luis Paulo Rosenberg.
Fonte: UOL
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