A faixa de capitão do Corinthians já transitou por vários braços em 2012. Além do capitão Alessandro, Danilo (contra o Mogi Mirim), Wallace (diantedo São Caetano), Liedson (contra a Portuguesa) e Paulinho (no último jogo, contra Botafogo-SP) já a ostentaram. Chicão, não.
Dono do posto no ano passado, entre a aposentadoria de Ronaldo e o episódio que o marcou negativamente no elenco, quando abandonou a concentração ao ser barrado por Tite antes de um clássico contra o São Paulo, o camisa 3 garante não se importar com a mudança de status dentro do time.
Hoje, no Pacaembu, contra o Catanduvense, às 22h, fará seu 199 jogo pelo Timão – é o atleta do atual elenco com mais jogos. E é nessa história de títulos e grandes atuações que ele se apega para, de volta ao time desde a cirurgia de Paulo André, manter-se como ídolo da Fiel.
Em entrevista exclusiva ao LANCENET!, o zagueiro fala sobre a marca de 200 que alcançará no fim de semana e revela não ter mais como objetivo a retomada da tarja.(Parte da entrevista)
Como se sente se aproximando dos 200 jogos pelo Corinthians? Quanto é significativo?
Bastante. Chegar em um time grande já não é fácil, se manter com 200 jogos então, são poucos com essa marca. Fico feliz. Meu objetivo é fazer o máximo de jogos possíveis para ficar na história.
Você tem 38 gols pelo Timão e só fica atrás de Grané como o zagueiro com mais gols pelo clube (50). Apega-se a marcas?
Gosto sim, a gente só fica na história ganhando títulos e, consequentemente, tendo essa quantidade de jogos. Se manter é difícil.
Hoje, seu amigo Alessandro é o capitão. Você ainda tem o objetivo de recuperar a tarja?
Sinceramente, não tenho esse objetivo como principal. O Tite já deixou bem claro que vai dar a faixa para todo mundo, para todos poderem ajudar dentro de campo. Essa é uma coisa que eu já deixo mais de lado. Mas liderança sempre tenho em campo, com faixa ou não. Sei que tenho de ajudar porque os zagueiros tem uma visão privilegiada no jogo, de frente. Então, ajudo.
O seu contrato com o Timão vai até dezembro de 2013. Até onde pode chegar pelo clube?
Já deixei bem claro que quero fazer o máximo de jogos possíveis. Minha vontade é de me aposentar no clube. Tanto que na situação de 2011 eu poderia ter pegado meu boné e ido embora, mas voltei para ajudar a equipe que me deu tudo o que tenho na carreira. Não tem por que jogar em outro clube. A diretoria e a torcida sabem muito bem que, quando entro em campo, me dedico. Quero seguir até o fim do contrato. Até eu me aposentar.
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